sexta-feira, 1 de agosto de 2014

                              " O modelo dos modelos"

                                                                                       ÍTALO CALVINO




[ ... ] A regra do Senhor Palomar foi aos poucos se modificando;agora já se 
desejava uma  grande variedade de modelos , se possível transformáveis  uns nos outros  segundo um procedimento combinatório para encontrar aquele que se adaptasse  melhor a uma realidade que por sua vez fosse feita de tantas realidades distintas,no tempo e no espaço.



Estabelecendo a ideia do autor com o AEE.


Refletir sobre o Atendimento  Educacional Especializado  é possibilitar abranger novos horizontes na visão do potencial do ser humano. Mudar os conceitos , quebrar paradigmas , sair do eu para ver o outro.
Trabalhar as atitudes para que seja necessário que o retorno venha de modo importante e significativo tanto no conhecimento como na formação humana.
Para favorecer  a interação criando possibilidades novas, facilitando a construção da sua identidade.
Nesse contexto o AEE entender o valor formativo de uma outra maneira,com um outro olhar para além dos modelos dos modelos.




                                                                                          Marisa Morais

segunda-feira, 23 de junho de 2014

TEA-TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       
                                                 TEA

          TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO

FALAR SOBRE O TEA (TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO) É FALAR DE DESAFIOS CONSTANTES ENVOLVENDO VÁRIOS ASPECTOS DE DESENVOLVIMENTO E DE INTERESSE DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NESSA ÁREA.
LÉO KANNER( 1968) CHAMA A NOSSA ATENÇÃO PARA O QUANTO O NOSSO CONHECIMENTO EM RELAÇÃO AO TEA É LIMITADO.
COMO CLASSIFICAR O TEA? EXISTEM VÁRIOS DIAGNÓSTICOS; DOENÇA PSÍQUICA,ORGÂNICO,CULTURA FAMILIAR,FALTA DE AFETIVIDADE E SÃO VÁRIOS OS QUESTIONAMENTOS COM POUCAS RESPOSTAS.
ONDE E COMO BUSCAR INTERVENÇÕES OU TRATAMENTOS?
PROCURAR ENXERGAR A PESSOA COM TEA,NÃO COMO UMA SÍNDROME COMPORTAMENTAL E SIM COMO UM SER INTEGRANTE E PARTE CONTEXTUALIZADA DA SOCIEDADE,RESPEITANDO SEUS LIMITES,CONHECENDO AS SUAS NECESSIDADES E LIBERTANDO AOS POUCOS A SUA  PERSONALIDADE ATÉ ENTÃO APRISIONADA.
QUALQUER PESSOA QUE PERTENÇA AO TEA,SEJA QUAL FOR A SUA ESPECIFICAÇÃO,
AS INTERVENÇÕES DEVEM SER DIRECIONADAS ATRAVÉS DOS FOCOS  POR ELES ADOTADOS COM ESTÍMULOS  E UTILIZAÇÃO DO CONCRETO E O LÚDICO,TODAS BASEADAS NO INTERESSE DA PESSOA.
UTILIZAR ABORDAGENS SENSORIAIS (VISUAL,AUDITIVO,CINESTÉSICO).EXPLORAR O COTIDIANO,UTILIZAR JOGOS, ESTIMULAR O PENSAMENTO LÓGICO,FAZER USO DA LINGUAGEM OBJETIVA,PRIVILEGIAR AS HABILIDADES,PROPOR PEQUENAS TAREFAS.
PRIORIZAR OS VÍNCULOS AFETIVOS.

SINAIS DE TEA:
*BRINCA OU USA BRINQUEDOS DE FORMA INCOMUM.
*DIFICULDADES DE RELACIONAR COM OS PARES DA MESMA IDADE.
*CHORO OU RISADAS INAPROPRIADAS.
*HIPERATIVIDADE OU PASSIVIDADE.
*SENSIBILIDADE A ALGUNS SONS.
*APEGOS A OBJETOS DIFERENTES.
*FALA ESTEREOTIPADA  OU AUSÊNCIA DE FALA.
*SENSIBILIDADE A ALGUNS SONS.
* DIFICULDADE EM LIDAR COM ALTERAÇÕES DE ROTINA.
*FALTA DE CONSCIÊNCIA DO PERIGO.

"O AUTISMO É UMA SÍNDROME INTRIGANTE PORQUE DESAFIA NOSSO CONHECIMENTO  SOBRE A NATUREZA HUMANA" ( CLEONICE BOSA)

"O AUTISMO NÃO É UM APÊNDICE, NÃO É ALGO QUE UMA PESSOA TENHA,OU UMA CONCHA NA QUAL ELA ESTEJA PRESA . NÃO HÁ NENHUMA CRIANÇA NORMAL ESCONDIDA POR TRÁS DO AUTISMO. O AUTISMO É UM JEITO DE SER!" ( JIM SICLAIR)



MARISA MORAIS

domingo, 18 de maio de 2014



  A  EDUCAÇÃO ESCOLAR PARA PESSOAS COM SURDEZ



As variações  desenvolvidas ao longo da educação inclusiva deveriam ter como destaques nas leis ditadas
 
pela Política Nacional da Educação Especial. Política essa que defende a inclusão em estudos e teses que 
 
se aplicam somente às teorias.

A pessoas com surdez não é vista como sujeito de suas ações. Compara-se essa afirmação quando as 

interações se limitam à sala de aula .onde integração e inclusão são ações com significados diferentes.

O que se espera são tomadas de decisões baseadas efetivamente nas leis com inclusão aliada à integração.

As pessoas com surdez vivem em contextos diferenciados para além da sala de aula , e  com  rupturas

 constantes dessa inclusão, apropriando de fragmentos de sociedade "exclusiva". 

Se acreditarmos numa perspectiva inclusiva,legitimada numa educação escolar de pessoas com surdez,na 

prática,onde todos os envolvidos se capacitassem e oferecerem  uma educação de qualidade; com 

interpretes, professores de língua de sinais,professores de língua portuguesa habilitados e professores de 

AEE, a comunicação faria a diferença no processo de inclusão e integração social.

A politica  de inclusão das pessoas com surdez,mostra a necessidade de profissionais competentes para 

intermediar a comunicação entre surdos e ouvintes em locais com um público maior de ouvintes.

A escola tornou-se por excelência um dos locais em que a comunicação de, e , para as pessoas com surdez 

se fizesse necessária. O envolvimento de culturas diversas e à acessibilidade à outros serviços,viabilizando a

interlocução em outras áreas,além da língua de sinais.

A pessoa com surdez não deve ser vista como um deficiente auditivo,e sim uma pessoa com uma forma de 

comunicação  diferenciada ,com a sua própria língua,assim como existem várias formas de linguagem no 

contexto cultural.
                                                                                                     
                                                                                                                                   Marisa Pacheco
   

domingo, 8 de dezembro de 2013

AUDIODESCRIÇÃO;RECURSO FUNDAMENTAL AOS DEFICIENTES VISUAIS

                                                           AUDIODESCRIÇÃO


A TECNOLOGIA ASSISTIVA EM PARCERIA COM RECURSOS AUDIOVISUAIS QUE TRAZEM ABORDAGENS,CARACTERÍSTICAS E MÉTODOS SÃO FUNDAMENTAIS PARA A COMPREENSÃO DAS AUDIODESCRIÇÕES PELAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS VISUAIS.
PERMITINDO A PARTICIPAÇÃO NOS CONTEXTOS EM QUE SÃO INSERIDOS.
A AUDIODESCRIÇÃO RELATADA COM CLAREZA DE DETALHES ,É A OFERTA DE UM RECURSO QUE BUSCA ATENDER AS PECULIARIDADES DOS DEFICIENTES VISUAIS.
QUANTO MAIS SISTEMATIZADO E DIRECIONADO FOREM AS AUDIODESCRIÇÕES,A PERCEPÇÃO ATRAVÉS DOS CANAIS AUDITIVOS E DA IMAGINAÇÃO REPORTARÁ AO CÉREBRO UM MAIOR NÚMERO DE INFORMAÇÕES,PROPORCIONANDO UM ACÚMULO  DE IMAGENS SEQUENCIAIS .


A CAPACIDADE DE INTERPRETAR  DEPENDE  DA FUNÇÃO DO CÉREBRO DE RECEBER, CODIFICAR,SELECIONAR,ARMAZENAR E ASSOCIAR AS IMAGENS COM O QUE DESCRITO.

domingo, 8 de setembro de 2013

TECNOLOGIA ASSISTIVA


                                                         TECNOLOGIA   ASSISTIVA


" A COMUNICAÇÃO ATRAVÉS DA TECNOLOGIA ASSISTIVA POSSIBILITA A CONSTRUÇÃO DE NOVOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO, ATRAVÉS DA VALORIZAÇÃO DE  TODAS AS FORMAS EXPRESSIVAS JÁ EXISTENTES NA PESSOA COM DIFICULDADES DE COMUNICAÇÃO. GESTOS,SONS,EXPRESSÕES FACIAIS E CORPORAIS DEVEM SER IDENTIFICADOS E UTILIZADOS PARA MANIFESTAR DESEJOS ,NECESSIDADES,OPINIÕES, POSICIONAMENTOS ETC... "